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A Origem da Tradição Protocolar da Bandeira a Meia-Haste

  • Foto do escritor: Artur Filipe dos Santos
    Artur Filipe dos Santos
  • 8 de mai. de 2021
  • 2 min de leitura

Texo originalmente publicado no blogue Poltics and Flags, disponível em shorturl.at/bcmxC No reino de Sua Majestade vivem-se tempos de luto, o país despede-se do príncipe consorte com o “reinado” mais longo da história da monarquia britânica. Um pouco por toda a Grã-Bretanha, nos edifícios públicos e dependências da Coroa e nos países que compõe a “Commonwealth of Nations”, (territórios independentes que, à excepção de Moçambique, fizeram parte do Império Britânico) assistimos, tal como em Portugal em momentos de luto nacional ou local) à disposição da bandeira nacional (a Union Jack) ou do estandarte real a meia-haste. Comum a sua utilização, não tão comum a percepção da origem desta tradição fundamental do protocolo no concerto das nações.

Não são unânimes os investigadores destas matérias quanto à origem da utilização da bandeira à meia-haste. Certo é que muitos identificam o episódio histórico da morte de James Hall, capitão do navio inglês Heart’s Ease, às mãos de um nativo inuit, ocorrida no decurso de uma expedição ao norte do Canadá, a 14 de julho de 1612. Em sinal de respeito (mas também sob o efeito alguma superstição marinheira) os seus homens baixaram o pavilhão a meia-haste. Segundo a tradição, a bandeira do navio foi colocada a meio mastro para dar lugar à invisível bandeira da Morte. Na verdade, quando o navio voltou a Londres, a bandeira da embarcação ainda estava a meio mastro, o que implica que a tripulação ainda navegava sob o signo da bandeira imaginária.

Quaisquer que sejam as origens, a tradição tornou-se mais amplamente adotada com o tempo, principalmente pelos marinheiros. Um dos primeiros relatos que temos dessa prática na história data de 1799, quando o Departamento da Marinha Americana ordenou que todos os seus navios baixassem suas bandeiras a meia-haste (Hlaf-Staff) após a morte de George Washington ou ainda o histórico episódio da colocação dos pavilhões em “half-mast” de todos os navios britânicos sobreviventes que tomaram parte da batalha de Trafalgar, no momento da morte do carismático almirante Horacio Nelson.

Na imagem a Union Jack (bandeira nacional do Reino Unido) a meia-haste no Castelo de Edimburgo. #protocolo #meiahaste #protocolodeestado #vexilologia

 
 
 

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