A Xegada
- Artur Filipe dos Santos
- 19 de abr. de 2015
- 1 min de leitura

Albano Moreira, Flickr
O Caminho de Santiago, sobretudo o caminho francês, está repleto de monumentos e obras de arte, património cultural que evoca eras passadas que repontam ao séc. IX (data da descoberta do túmulo do Apóstolo), e que nos convida a viajar para a época medieval, assim como exemplares contemporâneos, essencialmente escultóricos que preservam o legado de tempos imemoriais. Um dos mais belos exemplos é a escultura que se encontra no Monte do Gozo, ou Monte de S. Marcos, local o de os peregrinos avistam pela primeira vez as torres da Catedral, em Compostela. Intitulada La Llegada ou (em galego), estas escultura foi idealizada por José Acuña Lopez, escultor galego nascido em 1903. Esta escultura foi colocada neste monte em 1994 para celebrar a classificação do caminho francês como Património da Humanidade em 1993. Pena foi que Acuña Lopez não teve a oportunidade de contemplar os seus “peregrinos” a mirar as torres da santa catedral pois faleceu em 1991. López o qual ainda podemos vislumbrar no caminho mais um exemplo escultórico de sua autoria: “Peregrino loitando contra o vento” em Pedrafita do Cebreiro, já em terittório galego.
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